"Lido bem com as saudades dos Da Weasel"

O novo álbum, com 13 faixas e capa assinada por Vhils, é lançado na segunda-feira. O DN falou com Carlão sobre este regresso com um trabalho a solo e com edição de autor
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Carlos Nobre celebra com Quarenta a entrada numa nova década. Nos Da Weasel foi Pac Man, a solo deu voz a Dias de Raiva, Algodão e juntou-se a Fred e Regula para o sucesso com os 5-30. Agora a solo e numa edição independente regressa aos originais em grande forma. Garante que lida bem com as saudades que o público tem dos Da Weasel, celebra a paternidade e lembra que, em Portugal, tudo é inconstante.

Dias de Raiva, Algodão, 5-30 e agora Quarenta. Está no momento mais produtivo da carreira?

Os Da Weasel foram uma banda de enorme sucesso, fazíamos discos de dois em dois anos porque a vida de estrada se sobrepunha. Agora tenho feito bastantes coisas e nota-se mais porque são projetos com uma dimensão completamente diferente.

Canta no disco que não imaginava chegar aqui. Quando percebeu que ia ter carreira na música?

Houve momentos que foram importantes para perceber que era isto que ia fazer na minha vida, mas é tudo inconstante e é o que canto no primeiro tema, ora vai acima ora vai abaixo... Não posso dizer que esteja em alguma posição especial. De um dia para o outro tudo muda.

Com 40 anos, já lhe pedem conselhos? É estranho?

Acontece e é estranho. Costumo dizer que se têm a certeza que o estão a fazer pelas razões certas têm de ser genuínos. Até podem ser azeiteiros, mas se o azeite for genuíno é isso que tem de ser. O resto depende do talento e da sorte, mas em Portugal o maior este ano pode estar na mó de baixo para o ano. O mercado é muito pequeno.

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